Monday, June 30, 2008

Women in Film


Para os que gostam de ir ao cinema , e portanto conhecem todas elas.
Muito bem montado este clip.

Sunday, June 29, 2008

Solidariedade - Solidarity, Togetherness.




Foi o Zé Stiva da Ana Amália quem mandou estas fotos, com o texto abaixo reproduzido:

ELES NÃO ESTÃO EM EVIDÊNCIA !!!!!!!!!!!!!!!

Estes meninos não são notícias de jornal ...
Afinal, eles não são testemunhas da CPI, do DETRAN, nenhum deles tem cartão corporativo, nenhum dos dois arremessou a Isabella pela janela, apenas foram tomados por um sentimento que anda meio fora de moda... SOLIDARIEDADE!!!

Saturday, June 28, 2008

California Wine Country Fires - June 2008

Em plena terra do vinho da California, centenas de fogos selvagens, causados por relampagos queimam tudo. Tem sido uma destruição sem fim. Já estão queimando a cêrca de duas semanas, e até agora , os milhares de bombeiros (17,000) que combatem o fogo, mal conseguiram conter aproximadamente 10% da grande queimada.
A foto acima, foi tirada da varanda do meu apartamento as 7 horas da manhã. A fumaça no ar é tanta que até parece o inverso; ou seja, parece mais um crepúsculo com lua cheia.
Posted by Picasa

Friday, June 27, 2008

Cairo to Casablanca


Como ando pensando em dar uma chegada à Dubai, a rota Cairo à Casablanca seria um caso a se pensar.
Esta música, Ya Rayah, cantada por Rachid Taha, faz parte da minha coleção de cd´s desde 1999. De vez em quando viajo do Cairo até Casablanca (através do cd, é claro). Ya Rayah é música estilo árabe tradicional. Coisa fina.
Agora o vídeo é sôbre uma viagem do Rachid, à sua terra natal, a Algéria. Gosto pra caramba dele. Árabe doidão mesmo.
Rachid vive na França, e é claro canta muito bem em francês também.

Monday, June 23, 2008

On a Leonard Cohen mood.


Lately, as you probably have realized by now, I'm a in a Leonard Cohen mood. His lyrics are just as deep and meaningful as his voice. it really has everything to do with my present state of mind.

Tonight Will Be Fine
from Songs From A Room

LYRICS

Sometimes I find I get to thinking of the past.
We swore to each other then that our love would surely last.
You kept right on loving, I went on a fast,
now I am too thin and your love is too vast.

But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.

I choose the rooms that I live in with care,
the windows are small and the walls almost bare,
there's only one bed and there's only one prayer;
I listen all night for your step on the stair.

But I know from your eyes
and I know from your smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine
for a while.

Oh sometimes I see her undressing for me,
she's the soft naked lady love meant her to be
and she's moving her body so brave and so free.
If I've got to remember that's a fine memory.

And I know from her eyes
and I know from her smile
that tonight will be fine,
will be fine, will be fine, will be fine for a while.

by Leonard Cohen, Stranger Music Inc. (BMI).

Songs From A Room

Sunday, June 22, 2008

Leonard Cohen - In My Secret Life


Evening of a tedious Sunday.
The blue singing of Leonard Cohen comes to my mind. This time with In My Secret Life.

Luiza Brunet aos 46 anos.


SÃO PAULO - Luiza Brunet relembrou os tempos de modelo neste domingo, desfilando para a grife Poko Pano, na São Paulo Fashion Week. Depois de suas duas entradas triunfais na passarela da estilista Paola Robba - a segunda com direito a pivô e aplausos acalorados - a ex-modelo conversou com os jornalistas no backstage da marca. No papo, Luiza - deslumbrante com seus 1,76 m e 62 kg - condenou o excesso de modelos magras nos desfiles hoje em dia.- No Brasil, infelizmente, é pouco comum usar modelos mais velhas na passarela.



Sou muito privilegiada por isso, já que sempre sou convidada para desfilar. Ainda mais no meio desse excesso de magreza que impera hoje em dia e pelo fato de elas serem sempre muito jovens. Sinceramente, acho que não devia ser assim. Somos nós as mulheres de verdade as grandes consumidoras das marcas - desabafou Luiza.



texto e fotos extraídos da página Moda e Estilo 2009 do Globo Online.



Coisas do Brasil


Sem comentários

ABBA - So Long



As mulheres que me perdoem o machismo, mas...
Eu até gosto bastante da música deles, mas era mesmo"vidrado" naqueles dois pares de pernas (e bumbuns, é claro).
Neste clip, o designer da banda na época ,conta como criou um dos trajes para Frid e Agnetha.
_Sabiam que nenhuma outra banda ou artista, vendeu mais albuns que o ABBA.
360.000.000 (isso mesmo milhões)vendidos no mundo todo?
Mais que a soma de todos os albuns vendidos por Elvis Presley, Rolling Stones e Michael Jackson, e de quebra alguns outros mais.
_Ah! Aquelas pernas.

Thursday, June 19, 2008

Um ligeiro erro de tradução.

É desta oração (Pai Nosso em Aramaico) que derivou a versão atual do "Pai-Nosso", a prece ecumênica de ISSA (Jesus Cristo). Ela está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém / Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia,(séc. VI a.c.), e era a língua usada pelos povos da região. Jesus sempre falava ao povo em idioma aramaico.
A tradução direta do aramaico para o português, (sem a interferência da Igreja), nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira...



"Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos! Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil. Ajude-nos a seguir nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor...
...Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades...
...Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, e nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento...
...Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza. Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.
QUE ASSIM SEJA”

Luta na Terra de Makunaima


E é claro, porque somos um país sério, aliás, séríssimo; mais uma vez usineiros e fazendeiros sairão impunes.

Achei no site da Agência Carta Maior, e gostei muito.

ELEIÇÕES NOS EUA

Barack para presidente!

Flávio Aguiar escreve sobre a disputa sucessória nos Estados Unidos e a definição do candidato democrata: "Meu presidente chama-se Barack Obama. Ao som deste nome se acendem em minha lembrança as chamas de 1968, que devoraram Washington depois do assassinato de Martin Luther King. Quem não entender isso, que fique entre as cinzas".
Flávio Aguiar



Estas são as palavras de que me lembro,
Diante da indicação de Barack Obama para disputar a presidência
Dos Estados Unidos da América (do Norte), o cargo mais
Cobiçado e odiado do planeta Terra, em toda sua história:

Em nome das muitas almas, de todas as cores,
De Martin Luther King, de Toussaint L’Ouverture, de Zumbi,
De Patrice Lumumba, de Tupac Amaru, de Tecumseh, de Totanka Yotanka,
Mais conhecido como “Touro Sentado”, ou “Sitting Bull”,
Em nome da Revolta dos Malês na Bahia, e a dos Alfaiates,
E de João Candido e a revolta dos marinheiros em 1910,
E em nome de Frei Caneca e de Abraham Lincoln,
E pelo Orfeu de Carapinha, o Luís Gama dos escravos brasileiros,
Em nome de Anacaona, a rainha haitiana que foi para sempre silenciada
Pelo esquecimento de sua poesia e pelo seu enforcamento,
E tem mais, em nome do espírito de Espártaco
E de todas as pedras que abrigaram em algum momento
A cabeça dos escravos estafados, em nome dos pregos
Dos navios negreiros feitos de um ferro que podia ser o da liberdade,
E ainda em nome de todos os gritos que nunca foram ouvidos
Mas que nem por isso devem ser esquecidos
E mais em nome das pedras que nunca falaram,
Dos rios que nunca fluíram
Dos sangues que nunca viram a cor do dia
Mas somente o escuro das câmaras de tortura,
Pela alma de Osvaldão e de seus companheiros da guerrilha do Araguaia
E mais em nome de todas as gentes que sendo de um povo deram a vida
Por outro, e que sendo de outro povo deram a vida por um, e em nome
Do que ainda acredito que seja o melhor, o um
Por todos e todos por um
Credo romântico de que nunca me afastei,
E ainda por Moisés em Auschwitz e por Maomé na Faixa de Gaza,
E Buda e Iara da Muiraquitã e Oxum
E mais alguma divindade esquecida
Em nome das bruxas queimadas, das torturadas,
Das mulheres extorquidas de sua identidade,
Ah sim, e é bom não esquecer,
Pela Princesa Isabel regente,

Barack pra presidente!

"As promessas e as decepções a gente discute depois."

Wednesday, June 18, 2008

Maestro Fangio


Encontrei este clip no Blig do Gomes
Uma dessas coisas que "não tem preço" e que se garimpa "de grátis" no Youtube.

Monday, June 16, 2008

Carta aberta do presidente Evo Morales à Comunidade Européia.

Eu não sei muito sôbre o presidente Evo Morales da Bolívia.
Sei apenas que a direita do seu país, a daquí e a daí também, o tem como um quase analfabeto, rude e desprovido de capacidades para ser um presidente.
Óbviamente não é o que a maioria do seu povo pensa. Foi eleito por gente paupérrima, cansada da exploração sem trégua dos "donos da terra". E é por essa gente sofrida que êle governa, que êle luta.

Lendo a sua carta aberta, posso entendê-lo melhor, posso ver que só um estadista, líder (e seguro disso) do seu povo é capaz de tanta clareza e determinação ao enfrentar os poderosos "colonizadores".


CARTA ABERTA
Evo Morales Ayma

Até o final da Segunda Guerra Mundial, a Europa foi um continente de imigrantes. Dezenas de milhões de europeus partiram rumo às Américas para colonizar, escapar da fome, das crises financeiras, das guerras ou dos totalitarismos europeus e da perseguição às minorias étnicas.

Hoje, estou acompanhando com preocupação o processo da chamada "diretriz de retorno". O texto, validado no passado 5 de junho pelos ministros do Interior dos 27 países da União Européia, deve ser votado no dia 18 de junho no Parlamento Europeu. Sinto que endurece de maneira drástica as condições de detenção e expulsão aos imigrantes indocumentados, qualquer que seja seu tempo de permanência nos países europeus, sua situação laboral, seus laços familiares, sua vontade e suas tentativas de integrar-se.

Os europeus chegaram massivamente aos países da América Latina e da América do Norte, sem vistos nem condições impostas pelas autoridades. Foram sempre bem-vindos. E continuam sendo, em nossos países do continente americano, que absorveram, naquela época, a miséria econômica européia e suas crises políticas. Vieram ao nosso continente para explorar riquezas e para transferi-las para a Europa, com um altíssimo custo para as populações originais da América. Como no caso do nosso Cerro Rico de Potosí e suas fabulosas minas de prata, que permitiram dar massa monetária ao continente europeu do século XVI até o século XIX. As pessoas, os bens e os direitos dos imigrantes europeus sempre foram respeitados.

Hoje, a União Européia é o principal destino dos imigrantes do mundo, o que é conseqüência de sua positiva imagem de espaço de prosperidade e de liberdades públicas. A imensa maioria dos imigrantes vem para a UE para contribuir com esta prosperidade, não para aproveitar-se dela. Ocupam os empregos de obras públicas, construção, nos serviços a pessoas e hospitais, que não podem ou não querem ocupar os europeus.

Contribuem para o dinamismo demográfico do continente europeu, para manter a relação entre ativos e inativos que torna possível seus generosos sistemas de seguridade social e dinamizam o mercado interno e a coesão social. Os imigrantes oferecem uma solução aos problemas demográficos e financeiros da UE.

Para nós, nossos imigrantes representam a ajuda para o desenvolvimento que os Europeus não nos dão - uma vez que poucos países alcançam realmente o mínimo objetivo de 0,7% de seu PIB na ajuda para o desenvolvimento. A América Latina recebeu, em 2006, 68 bilhões de dólares em remessas, ou seja, mais do que o total dos investimentos estrangeiros em nossos países. A nível mundial, chegam a 300 bilhões de dólares, que superam os 104 bilhões concedidos como ajuda para o desenvolvimento. Meu próprio país, a Bolívia, recebeu mais de 10% do PIB em remessas (1,1 bilhões de dólares) ou um terço das nossas exportações anuais de gás natural.

Ou seja, que os fluxos migratórios são benéficos tanto para os europeus e, de modo marginal, para nós, do Terceiro Mundo, uma vez que também perdemos contingentes que somam milhões da nossa mão de obra qualificada, na qual, de um modo ou de outro, nossos Estados, mesmo pobres, investiram recursos humanos e financeiros.

Lamentavelmente, o projeto da "diretriz de retorno" complica terrivelmente esta realidade. Apesar de que concebemos que cada Estado ou grupo de Estados pode definir suas políticas migratórias com toda soberania, não podemos aceitar que os direitos fundamentais das pessoas sejam negados aos nossos compatriotas e irmãos latino-americanos. A "diretriz de retorno" prevê a possibilidade de prisão dos imigrantes indocumentados por até 18 meses antes de sua expulsão - ou "afastamento", segundo o termo da diretriz. 18 meses! Sem julgamento nem justiça! Tal como está hoje, o projeto de texto da diretriz viola claramente os artigos 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Especialmente o artigo 13 da Declaração, que diz:

1. Toda pessoa tem o direito de circular livremente e de escolher sua residência no território de um Estado.
2. Toda pessoa tem direito de sair de qualquer país, inclusive do próprio, e de voltar para o seu país".

E, o pior de tudo, existe a possibilidade de encarcerar mães de família e menores de idade, sem levar em consideração sua situação familiar ou escolar, nestes centros de internação, nos quais sabemos que ocorrem depressões, greves de fome, suicídios. Como podemos aceitar sem reagir que sejam concentrados em campos compatriotas e irmãos latino-americanos indocumentados, dos quais a imensa maioria está há anos trabalhando e se integrando? De que lado está hoje o dever de ingerência humanitária? Onde estão a "liberdade de circular", a proteção contra prisões arbitrárias?

Paralelamente, a União Européia tenta convencer a Comunidade Andina de Nações (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru) de que assinem um "Acordo de Associação" que inclui em seu terceiro pilar um Tratado de Livre Comércio, da mesma natureza e conteúdo que os impostos pelos Estados Unidos. Estamos sob intensa pressão da Comissão Européia para aceitar condições de profunda liberalização para o comércio, os serviços financeiros, propriedade intelectual ou nossos serviços públicos. Além disso, em nome da proteção jurídica somos pressionados pelo processo de nacionalização da água, do gás e das telecomunicações realizados no Dia Mundial dos Trabalhadores. Pergunto, nesse caso, onde está a "segurança jurídica" para nossas mulheres, adolescentes, crianças e trabalhadores que buscam melhores horizontes na Europa?

Promovem a liberdade de circulação de mercadorias e finanças, enquanto vemos à frente encarceramento sem julgamento para nossos irmãos que tentaram circular livremente. Isso é negar os fundamentos da liberdade e dos direitos democráticos.

Sob estas condições, caso for aprovada esta "diretriz de retorno", estaríamos na impossibilidade ética de aprofundar as negociações com a União Européia e nos reservamos o direito de adotar com os cidadãos europeus as mesmas obrigações de visto que são impostas aos Bolivianos desde primeiro de abril de 2007, segundo o princípio diplomático de reciprocidade. Não o exercemos até agora, justamente por esperar bons sinais da UE.

O mundo, seus continentes, seus oceanos e seus pólos conhecem importantes dificuldades globais: o aquecimento global, a contaminação, o desaparecimento lento mas certo de recursos energéticos e biodiversidade, enquanto aumenta a fome e a pobreza em todos os países, fragilizando nossas sociedades. Fazer dos imigrantes, quer sejam documentados ou não, os bodes expiatórios destes problemas globais, não é nenhuma solução. Não corresponde a nenhuma realidade. Os problemas de coesão social que a Europa está sofrendo não são culpa dos imigrantes, mas o resultado do modelo de desenvolvimento imposto pelo Norte, que destrói o planeta e desmembra as sociedades dos homens.

Em nome do povo da Bolívia, de todos os meus irmãos do continente e de regiões do mundo como o Maghreb, Ásia e os países da África, faço um chamado à consciência dos líderes e deputados europeus, dos povos, cidadãos e ativistas da Europa, para que não seja aprovado o texto da "diretriz de retorno".

Tal como a conhecemos hoje, é uma diretriz da vergonha. Chamo também a União Européia a elaborar, nos próximos meses, uma política migratória respeitosa dos direitos humanos, que permita manter este dinamismo proveitoso para ambos os continentes e que possa reparar, de uma vez por todas, a tremenda dívida histórica, econômica e ecológica que os países da Europa têm com grande parte do Terceiro Mundo, que feche de uma vez as veias ainda abertas da América Latina. Não podem falhar hoje em suas "políticas de integração" como fracassaram com sua suposta "missão civilizadora" do tempo das colônias.

Recebam todos vocês, autoridades, europarlamentares, companheiras e companheiros, saudações fraternas desde a Bolívia. E, especialmente, nossa solidariedade com todos os "clandestinos".

Evo Morales Ayma
Presidente da República da Bolívia

Tradução: Naila Freitas / Verso Tradutores
Texto extraído do site Carta Maior do Mino Carta.

O Têrço


O clip acima mostra a primeira parte do show gravado ao vivo em 1993, no Palace em Sampa, com a participação da Sinfônica de São Paulo.
Quem quem quizer ouvir a parte dois está
aqui.

O texto abaixo foi discretamente surrupiado do Rodrigo Mattar, do blog
A mil por hora.
http://amilporhora.globolog.com.br/

"Este grupo é um dos pioneiros do rock psicodélico no Brasil. E cuja obra e carreira são mais divulgadas lá fora do que aqui. Trata-se d'O Terço, inicialmente formado por Sérgio Hinds (vocal e guitarra), Jorge Amiden (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Cézar de Mercês chegou a fazer parte do grupo no início, mas antes da gravação do primeiro trabalho em estúdio, foi substituído por Amiden - embora voltasse anos mais tarde.

Formada em 1968, a banda correu o risco de se chamar Santíssima Trindade. Mas para evitar problemas com a Igreja Católica, se batizaram como O Terço, "para identificar a terça parte de alguma coisa ou a medida fracionária que corresponde a três", explicou Hinds.

O nome caiu como uma luva porque o grupo era formado por três músicos e foi assim que eles se apresentaram no FIC de 1970 da Rede Globo, com "Tributo Ao Sorriso". Eleitos pela mídia uma das principais revelações daquele ano, O Terço se destacou pela distribuição dos vocais em falsete, característica do primeiro disco.

A banda misturou em seu trabalho de estréia elementos do rock clássico, do folk e algumas pitadas de progressivo, como bem mostrado nas faixas iniciais do álbum: "Nã", "Plaxe Voador" e em "Longe Sem Direção", quarta música do disco, lançado pelo incipiente selo Forma, o que faz desde sempre deste trabalho de 38 anos atrás uma autêntica pérola do rock brasileiro.

Os rapazes do grupo não se limitaram a ser apenas-e-tão-somente um power trio com os instrumentos básicos. Inovaram ao lançar no país a guitarra de três braços muito bem tocada por Sérgio Hinds, depois apelidada de tritarra. Não satisfeitos, eletrificariam violoncelos, mergulhariam de cabeça no rock progressivo e poriam um pé com tudo no estilão "Clube da Esquina" mitificado por Milton Nascimento, Wagner Tiso e os antigos amigos do Som Imaginário, outro grupo que aparecerá por aqui.

Mas essa, amigos e amigas, já é outra história.




Album: O Terço
Selo: Forma

Músicas:

1. Nã (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
2. Plaxe Voador (Jorge Amiden / Neves / Euclides Piau)
3. Yes, I Do (Maciel / Jorge Amiden)
4. Longe Sem Direção (Patrício / Jorge Amiden)
5. Flauta (Patrício / Jorge Amiden)
6. I Need You (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
7. Antes de Você... Eu (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
8. Imagem (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
9. Meia-Noite (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
10. Saturday Dream (Jorge Amiden / Sérgio Hinds)
11. Velhas Histórias (Patrício / Jorge Amiden)
12. Oh! Suzana (trad. - adaptação de Jorge Amiden / Sérgio Hinds) "


Multiple Ones


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Friday, June 13, 2008

Thursday, June 12, 2008

DJ Suba - São Paulo Confessions- Abraço


A Yugoslav who relocated to São Paulo, Suba was a stalwart of the local music and production scene before dying in a fire.
Suba's relaxed ambient work combines the vocal talents of powerful young singers with slightly dark urban soundscapes.

Cagar é bom - Lingua de Trapo - Tom Zé


Irreverente Tom Zé, que ao que parece compos esta paródia em desagravo à João Gilberto
Dizer o que mais, afinal é bom mesmo

Bebe Negão - Renato Fechine


Êta Brasil!
País de tantos contrastes, de tanta riqueza e tanta miséria. Renato Fechine canta aqui o retrato do que ainda é a grande maioria do nosso povo.
E no entanto, todos amamos nosso Brasil.

Tuesday, June 10, 2008

Grande Santana - Woodstock 69


Soul Sacrifice, doidos tempos de Woodstock.
Santana era uma banda conhecida sómente em San Francisco...até esta apresentação no Woodstock. O resto é história.

Saturday, June 7, 2008

Bia Figueiredo

E nós temos a Bia Figueiredo que vai mandando muito bem na Indy Light.
Não demora muito e vai estar andando na Indy principal com a Danica.
Que beleza!
Já está demonstrando todo o seu talento.
E por debaixo do macacão?
Será que não dá pra ver o biquíni?

Danica Patrick




Quem poderia imaginar que num esporte dominado por marmanjos, geralmente mal humorados, esta babe tão maravilhosa, apareceria por debaixo daquele macacão. Como se não bastasse, pilota mais que a maioria deles.
A Honda confirmou hoje, 8 de junho, que fará um teste com Danica em novembro, para pilotar um de seus carros F1.


Friday, June 6, 2008

Sérgio Alexandre


Sergio Alexandre, amigo "de antigamente", lá das bandas de Santos.
Artista, antes de mais nada.
Pintor dos bons como se vê na obra de arte acima. É compositor também, de músicas não alinhadas, músicas de protesto, críticas da nossa hipócrita sociedade, e muitas vêzes tão gozadoras e super atuais com os assuntos cotidianos.
O link www.sergioalexandre.com te leva ao site do Sérgio, aonde encontram-se várias de suas pinturas; e pode-se também fazer o download de suas incríveis músicas.
Por cima de tudo Sérgio é arquiteto, engenheiro e o escambau.

Ten Years After-"I'd love to change the world" (volume no máximo por favor)


Ten Years After
-uma das bandas que fizeram minha cabeça no fim dos anos 60 e começo dos anos 70; uma das vozes mais importantes da filosofia hippie .